quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ATÉ NUM DIA DE DOMINGO

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ATÉ NUM DIA DE DOMINGO
Ysolda Cabral 



Não sei se por bondade, bobagem, falta de vergonha e/ou de caráter, ou ainda por completa insanidade; o fato é que, não consigo ter raiva de ninguém por muito tempo, por mais que eu tenha sido magoada. Magoar, magôo um bocado. Consciente e inconscientemente. Logo me arrependo, peço desculpas, fico sinceramente mortificada e com remorso não durmo por vários dias.

Há muito desisti de me entender e consertar. Entretanto, gosto de mim do jeito que sou. Ah, sou super alegre, expansiva, alto astral... Quando gosto de uma pessoa abraço, beijo faço uma festa enorme, até assusto as mais tímidas. E, quando isso acontece morro de dar risada.

Também não costumo ficar triste, depressiva, chateada, desencantada por muito tempo. Apenas o tempo suficiente para compor uma poesia, uma canção e logo volto inteira pro caminho sem me preocupar muito com a direção. Ela sendo digna e honesta; é a direção certa.

Não me julgo melhor e nem pior que ninguém. Escrevo o que vem na cabeça, no coração e na alma de maneira simples e direta – com pouquíssimas metáforas. Não tenho preconceito, não discrimino ninguém, odeio gente mentirosa, ambiciosa, invejosa, que se acha o máximo. Odeio prepotência e vaidade de qualquer natureza.

Sei que sou uma das mais imperfeitas criaturas que Deus neste mundo colocou. Contudo, sou reconhecida a Ele pelo maior bem que me concedeu: O BEM DA VIDA, por ela dou Graças todos os dias, mesmo que esse dia seja um dia de domingo. 

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Praia de Candeias-PE
Em 31.07.2016
(Reedição) 

Uma pessoa que chora e ri,
de alegria, tristeza ou saudade, sem pudor.

Para escutar a canção de fundo, acesse:


Código do texto: T5714836 
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