sexta-feira, 18 de maio de 2018

CRÔNICA DE SEXTA-FEIRA




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CRÔNICA DE SEXTA-FEIRA
Ysolda Cabral


Paira sobre a cidade uma nuvem escura, pesada, ameaçadora…. É sexta-feira e Candeias se esconde, mas torce para que eu faça uma Boa Viagem até o Espinheiro. Sei que o Recife me aguarda, um tanto quanto sem muita animação para as coisas da recepção… Mas, enfim, lá vou eu estrada afora;

Paira sobre mim uma nuvem Poesia que me transporta para a Cidade dos Sonhos da mais pura e bela fantasia... Penso em você e uma chuva de risonhas lembranças me envolvem num abraço acolhedor, protetor e amoroso fazendo em mim brotar flores de saudade e alegria...

- Ah, como a Poesia me faz bem!

De repente a Visão se depara com uma imagem digna de uma fotografia e clica sem avisos, sem determinar pose ou ângulo. Na mesma hora a Sensibilidade, toda ajudante eficiente, manda para o setor responsável pela revelação, - não sei se localizado na Alma, ou no coração –, e eis que a foto é revelada de várias formas e tamanhos, até numa simples folha de papel branco, numa tela de um computador qualquer, ou mesmo num simples celular, sem grandes e sofisticados recursos, a não ser os das minhas mãos...

- Ah, como a Poesia flui fácil, às vezes! E, independente de rima, de métrica, ou de sei lá mais o quê, ela vem inteira e toma conta de mim sem deixar espaço para sentimentos menores.

- Ela sabe como me envolver e seduzir... Só não sei como chamá-la, como agora! Resolvo, então, lhe chamar de Crônica de Sexta-feira, em prelúdio de final de semana. 

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Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
tristeza, ou saudade, sem pudor

Para escutar a canção de fundo, acesse: 


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quinta-feira, 17 de maio de 2018

GIROS PELO INTELECTO



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GIROS PELO INTELECTO
Ysolda Cabral


Amanheci pensando que existo,
numa existência que não explico,
e choro lágrimas que pressinto,
trazerem alívio ao meu conflito...

Tanta tristeza eu tenho visto, tido,
nas caminhadas que faço e digo
que, na vida existe desperdício,
quando ignoramos os avisos.

Há coisas ruins que eu não revido.
Ah, inúteis versos e tolos gritos!
Com eco ou sem eco, não desisto

de prestar atenção nos equívocos,
quando resolvo dar alguns giros,
pelo meu intelecto hoje invasivo...

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Praia de Candeias-PE
em arremedo de soneto
16.05.2018
Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
tristeza, ou saudade, sem pudor

wwwmysoldacabral.prosaeverso.net

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segunda-feira, 7 de maio de 2018

SONHOS QUE PARTEM




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SONHOS QUE PARTEM
Ysolda Cabral



Há um rufar de Tambor que incomoda, 
há um Silêncio agredido, desperdiçado.
Há uma Alma tola e sentida que arrosta,
a agonia na espera do infeliz último ato.

Há Saudade que no peito se acomoda.
Há um coração muito triste e magoado.
Há desperdício de Energia que provoca
revolta quando se distorcem os fatos.

Magoa tanto a falta de consideração! 
Deixa a emoçao tão difícil de controlar,
quando a rosa é ferida ainda em botão.

E, sem promessas de quietude no ar,
os sonhos que alegravam o coração, 
decidem ir embora para não mais voltar.

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Praia de Candeias-PE
Em arremedo de soneto
06.05.2018
Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
tristeza, ou saudade sem pudor.

Para escutar a canção de fundo, acesse: 


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